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20 Anos do GCMRAB.

Os Três Mosqueteiros, de Alexandre Dumas, foram personagens queridos do imaginário da minha infância.  Quem diria que, já no ocaso da vida, eu viesse a escrever sobre uma grande aventura, da qual fiz parte, com o mesmo título de outro livro do autor francês com os mesmos personagens!
Se foi um privilégio viver esta aventura incrível, convivendo, ombro a ombro, com todos aqueles que permitiram que ela acontecesse, Maçons e suas famílias, do Brasil e do mundo, este privilégio é maior ainda ao conviver hoje, ombro a ombro, com Companheiros tão valorosos quanto os de vinte anos atrás.
A eles – os que começaram e os que aderiram, os que acreditaram e os que persistiram, os que estão conosco e aqueles a quem o Grande Supervisor chamou à Sua companhia – a todos eles dedico este trabalho.
Aos que confiaram e tiveram a audácia de trilhar estes caminhos tortuosos, aos Peregrinos que lideraram seus Capítulos, aos Sumos Sacerdotes, aos Secretários e demais Oficiais, em cujos ombros recai a enorme responsabilidade, minha mais sincera e comovida homenagem.
A todos – os que iniciaram, os que continuaram e os que nos garantiram sobreviver – lembro a frase imorredoura de Winston Churchill, que cabe a eles como uma luva:
Vamos, portanto, nos dedicar aos nossos deveres, procedendo de tal forma que, se o Império Britânico e sua Commmonwealth durarem mil anos, os homens ainda dirão: Esta foi sua hora mais nobre.”
Essa exortação, parte de um discurso no Parlamento Britânico, em 18 de junho de 1940, quando a Grã-Bretanha era o último baluarte da democracia na Europa, retrata com absoluta precisão o papel de Irmãos, Companheiros e Amigos no momento mais difícil pelo qual passamos. “Trabalho bom, trabalho fiel, trabalho no esquadro” foi o deles, o alicerce de nossa sobrevivência e reconstrução. Sem dívida, foi a hora mais nobre que o Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil viveu até hoje, quando completa seus vinte anos de vida.
Deus os abençoe e os incentive a continuar adiante, tal como nos incentivou até aqui.
Fiel e Sinceramente,

João Guilherme. PGSS 2001-03
Rio de Janeiro, 24 de maio de 2021

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